
San Andrés é uma ilha localizada no mar do caribe pertencente a Colômbia. Apesar disso, a costa colombiana mais próxima é a cidade de Cartagena, de onde vem a maior parte dos produtos consumidos na ilha. A Nicarágua é a “terra firme” mais próxima de San Andrés.
A ilha vem se tornando um dos destinos mais famosos e procurados pelos brasileiros atraídos pelo valor baixo da passagem aérea e custos mais baixos em relação a maioria dos destinos caribenhos.
Além disso, o principal fator que carrega turistas para San Andrés é seu já famosíssimo mar de 7 cores que apresenta diversos tons de verde e azul e chamam atenção de qualquer um. Mas nem tudo são flores!
Continue lendo para descobrir as 6 coisas que ninguém fala pra você sobre San Andrés e evite passar alguns perrengues!
1 – O Clima é Instável
A ilha está fora da rota dos furacões e as médias de temperatura são altas na maior parte do ano, mas a verdade é que o clima é uma roleta russa.
Embora seja um destino tranquilo de viajar durante o ano inteiro, San Andrés é um ilhota no meio do mar do Caribe e, portanto, muito suscetível a formações de ventos. E esse fato pode prejudicar demais a sua programação de viagem. Porque?
Fomos no auge do Verão, em fevereiro de 2018, e pegamos dias bonitos de muito sol. Mas ainda assim choveu TODOS os dias em alguma hora do dia. Mas as chuvas eram daquelas típicas do verão brasileiro que passavam depois de um tempo. Então, esse não é o problema!
2 – Preços dos táxis
- Táxi de/para o aeroporto saindo do centro e arredores: 15.000 cops (de 00h as 6h o valor é diferenciado – 20.000 cops)
- Centro e arredores até San Luis: 20.000 a 25.000 cops
3 – Segurança
San Andrés é uma ilha, mas não se engane que pelo pouco espaço territorial é mais seguro que a cidade grande que você mora.
Nos enganamos achando que era tranquilo ir andando pra alguns lugares. Um agente da polícia correu (literalmente) atrás de nós pra evitar que seguíssemos por determinada rua e entrássemos em uma região não segura da ilha, mesmo durante o dia. Demos sorte!
O centro tem bastante policiamento e nos sentimos super seguros. Mas depois das 23h as ruas ficam bem vazias e nos recomendaram que evitássemos “dar mole” perambulando sozinhos.
Andamos na orla da praia depois de 00h e até por ali vimos que fica realmente muito vazio. Então já fica essa dica também…
4 – Câmbio
São pouquíssimas opções de câmbio em San Andrés, que nos ficamos sabendo só existiam três lugares: aeroporto, Bancolombia e Western Union. Levamos dólar e fizemos na Western Union. Por ser a única loja física que faz cambio na região do centro, ela fica completamente lotada! Você as vezes perde horas do seu dia lá na fila pra trocar dinheiro.
A #dica é que você troque logo uma boa quantidade no dia que chegar em San Andrés, para evitar trocar aos poucos e perder tempo de viagem. Caso esteja vindo de Cartagena faça o câmbio por lá porque a cotação, normalmente, é mais vantajosa!
Outra opção é: em frente ao Bancolombia fazem um “câmbio paralelo”. A própria polícia nos indicou, como forma de perder menos tempo na fila da Western Union. Ficamos com medo e preferimos perder tempo.
5 – Trânsito
San Andrés é uma ilha caribenha bem pobre. Sua estrutura em nada lembra os resorts de Cancun e Punta Cana ou tampouco a paz e tranquilidade de outros destinos.
Está proibida a entrada de carros na ilha. Caso um morador queira comprar um carro novo deve se desfazer do seu antigo. Além disso, as pequenas motos são muito mais em conta então a ilha sofre com uma quantidade ABSURDA de motinhas.
Tenha muito cuidado em atravessar as ruas e principalmente ao alugar um motinha, carrinho de golfe ou mule. Nenhuma das opções tem setas, retrovisores ou capacetes então é uma loucura dirigir por lá.
A #dica é alugar uma Mule, como fizemos. A motinha é mais barata, mas se você nunca pilotou ou não tem muita habilidade pode ser perigoso em razão do trânsito de muitas motos e carrinhos de golfe/mule dos turistas.
6 – Não feche passeios com antecedência
Tome muito cuidado com isso. Os turistas normalmente chegam a ilha e, empolgados, fecham os principais passeios para os próximos dias.

O que ninguém avisa é que muitas agências não devolvem o seu dinheiro caso o passeio não aconteça. O vento é imprevisível e a capitania dos portos é bem criteriosa com essa questão. Com o mar agitado, nada de passeio. E se você já pagou e ainda que vá embora no dia seguinte, corre o risco de perder seu dinheirinho.
Antes de pagar e fechar o passeio, certifique-se de que haverá a devolução do seu dinheiro em caso de não realização por conta do tempo (e ainda assim não sei dizer se é confiável o que eles podem te dizer). Ou deixe pra pagar o passeio só no dia. Pra isso, chegue com antecedência ao horário de saída do passeio.
Estou pesquisando forma de obter COPS. Usar transferência via wester union e sacar direto la ou somente trocar la reais ou dólares em pesos colombianos foram em qual agencia e demoraram quanto tempo na fila ?
Olá, Michel. Tudo bem?
Bom, na época que fomos o dólar estava oscilando bastante e por causa disso resolvemos levar em dólar em fizemos o câmbio lá. A outra vantagem de levar dólar é que se sobrar dinheiro, você poderá guardar para a próxima viagem internacional. Em San Andrés só tinha uma única casa de câmbio, que fica no centrinho (se perguntar todo mundo sabe indicar) e é a própria Western Union. Tome cuidado pois em San Andres é muito comum um câmbio de rua (pessoas ficam uma esquina da cidade fazendo cambio, mas pode não ser uma opção segura). A desvantagem de fazer cambio lá, como fizemos, são as filas, realmente. Mas fomos durante o carnaval e a cidade estava cheia. Pode ser que em outras épocas seja muito mais tranquilo. De qualquer forma, é bom reservar um tempo do seu dia na chegada à cidade para ir à W.U. (seja para fazer o cambio de uma parte do dinheiro ou para efetuar o saque da transferência).
Fazer transferência via W.U. também era vantajoso no custo à época que fomos. Mas achamos que a desvantagem era ter que sacar tudo de uma só vez quando chegássemos na Colombia (e fomos para Cartagena primeiro, depois San Andres e Providencia). Considerando que o dinheiro de lá é mais desvalorizado, acaba sendo muito volumoso para transportar. Se isso não for um problema para você, é uma opção a se considerar. Nós não preferimos porque teríamos que andar com muito volume de dinheiro por muitos lugares (nem sempre cabe ou fica confortável na doleira).
Por fim, ouvimos alguns viajantes dizerem que valia a pena fazer saque lá direto no banco. Como nunca fizemos isso, optamos por não fazer dessa forma. Mas não deixa de ser uma possibilidade. Consulte com seu banco sobre as taxas, cotação e faça certinho as contas que pode ser uma opção prática e mais fácil pra você.
Espero ter ajudado e estamos à disposição caso tenha outras dúvidas.
Estou pesquisando essa viagem , e me ficou uma duvida sobre a parte da alimentação , você achou a comida cara ?
Olá, Estephanie!
É difícil falar porque o “caro” pode ser relativo pra cada pessoa, estilo de viagem e preferências né? Mas em geral eu achei a maioria dos restaurantes carinhos sim (os mais legais aparentemente, não tinham um bom custo benefício na maioria das vezes). Mas existiam opções para todos os gostos e bolsos. Por incrível que pareça, o La Regatta (que eu achei que seria nessa pegada bem mais cara por ser famosinho) tinha bom custo benefício, na minha opinião, levando em consideração a experiência, o lugar legal, pratos bem servidos e bom atendimento. Teria comido lá outras vezes se soubesse, mas acabamos deixando para a última noite. O La Regatta precisa de reserva prévia. Peça ao seu hotel para ligar e reservar uma mesa. Outros legais que comemos foram o La Bonga del Sinu (os pratos com carne são a especialidade da casa. Não é baratinho, mas gostamos. Além das carnes tem outras opções com bom preço) e na hamburgueria La Costilla de Juan (hamburguer recheado surreal e com bom preço).
Espero ter ajudado e estamos à disposição para o que precisar!
Beijinhos e boa semana.
Fui para San Andrés em março 2017, fiquei 6 dias lá e apenas garoou em alguns dias, porém a garoa passava em minutos e o sol continuava brilhando. Com relação a segurança achei muito tranquilo, as ruas o tempo inteiro repleta de policiais, tanto durante o dia quanto a noite. Fiquei bem no centro da ilha, próxima aos comércios, então 24h por dia haviam pessoas circulando, creio que em lugares mais afastados (próximo aos resorts) seja mais isolado mesmo até porque não tem nada para se fazer a noite em torno por isso as ruas ficam vazias. Com relação a parte da ilha onde os policiais recomendam não entrar é como se fosse a “favela” daqui, eu entrei lá, fiquei por mais de 1h circulando lá dentro. Não vi nada demais apenas moradores andando nas ruas normalmente. Porém na hora que sai de lá havia um policial com um fuzil na mão dizendo para não voltarmos para lá por ser perigoso kkkk, mas achei tranquilo. Com relação aos comerciantes da ilha eles são exatamente iguais aos brasileiros, se tiverem oportunidade de tirar seu dinheiro eles tiram. Basta negociar passeios e se informar sobre a média de preço antes de comprá-los que correrá tudo bem. Eu levei pesos daqui, não compensa levar dólar lá, muito menos real, porque a taxa de câmbio é altíssima! Recomendo levar uma boa quantia de pesos colombianos daqui e uma quantia em real para casos de emergência.
Luany, primeiramente agradecemos pelos seu comentário! É sempre bom vermos a experiência e visão de outros viajantes sobre os lugares que conhecemos. Até pra que outras pessoas tenham também conhecimento. Então, muito obrigada por compartilhar conosco!
Quando estivemos lá também foi mais ou menos assim. As chuvas que caíam eram mais fortes, mas logo passava e o sol voltava a esquentar. O grande problema climático da nossa estadia foram os ventos! O mar não estava nas melhores condições e não conseguimos fazer nenhum dos passeios (no nosso úlitmo dia de viagem, conseguimos conhecer El Acuario. Ainda assim em condições ruins. E pelo que vimos de tantos outros viajantes, o Acuario é muito mais bonito do que o que vimos quando visitamos. Mas, faz parte)
Nós ficamos bem no centro também, a uma quadra da Spratt Bight. As ruas ficavam desertas depois de certa hora e até mesmo a orla não ficava super movimentada. Não sentimos super medo, mas sabíamos que não podíamos “dar mole”. Quanto à advertência do policial, creio que estávamos entrando em uma dessas “áreas” consideradas “mais perigosas” da ilha. Acho que ele ficou mais preocupado porque estávamos com as malas. De qualquer forma não esperávamos que fosse assim, até por se tratar de uma ilha.
Quanto ao câmbio, você foi há mais tempo que nós. Isso pode variar muito de tempos em tempos e é sempre importante pesquisar e comparar pra decidir a melhor forma de fazer antes de viajar. Na época que fomos, o dólar estava muito instável e preferimos não fazer transferência pela Western Union (que era as duas formas possíveis pra nós e mais vantajosas). Por isso decidimos levar dólar e trocar lá.
Obrigada mais uma vez pelo seu comentário e compartilhe sempre suas experiências conosco. Beijinhos!